terça-feira, 29 de janeiro de 2008

MORADORES DA AVENIDA 2 por Mozart Cintra

Para complementação do trabalho de Ricardo Peixoto‏
De: mozart cintra (mozartcintra@hotmail.com)
Enviada: terça-feira, 29 de janeiro de 2008 17:58:57
Para: Américo J.P. Lima (americojplima@hotmail.com)
Grande Lelé - Espero tá contribuindo com alguma coisa - pelo menos para a história dos fatos da AVENIDA., e complementando o trabalho do Ricardo Peixoto.
Escolhi a esquina em frente ao Coreto, até a outra esquina da antiga Capitania dos Portos. Vamos lá:
Logo na esquina, era a casa da dona Melinha que junto com uma irmã, eram irmães do General Mario Lima, marido de dona Zeca, pai da Rosita, Betuca, Carlito, VOCE e Socorrinho;
Depois era a casa de uma família que tinha um cozinheiro, que era misto de mordono e administrador da casa: sr. Alceu;
A outra era a casa do Zezinho Cardoso, irmão do dep. Oséas Cardoso e que tinha um sobrinho apelidado de Tonico e que trabalhou a vida toda na Cia. Telefônica de Alagoas;
A outra era a minha casa. Seu Aryoswaldo, marido de dona Aurea, pai também de Verônica, Vitória e Marcos;
Em seguida a casa do seu Emilio Cardoso, marido de dona Elizabeth, donos da empreza comercial "A Mobiliadora" em frente a antiga "Gazeta de Alagoas", pais de Laiz, Iracilda, Alberto, Elza, Emílio, Lêda, Sonia e Elizabeth. Emílio faleceu em um ascidente de automóvel:
A próxima casa era do sr. Segismundo Walderley (que veio a falecer em um ascidente de carro) marido de dona Enaura, pai de Werter, Wolney, Welma, Waldo, Wânia, Wilmene, Walma, Tido, Segismundo e Cid. Wolney e Werter tiveram também um ascidente de carro, onde Wolney faleceu e Wertwr ficou paraplégico. Na época Wolney era Assistente Social e Werter era cadete do Exercito;
Em seguida vinha a casa do sr. Homero Galvão:
A proxima era a casa do sr. Nemézio, marido da dona Marieta, pais de Chiquinho, Hugo, Célia e sogro de Cid Scala, marido desta última. Tinham outros filhos. O Hugo Nemézio era casado com a irmã do "Binha" (Robson Guimarães Lins) que morava na Estrada Nova, hoje avenida Comendador Leão. Depois morou o dr. Jair Galvão e dona Sílvia;
Depois vinha uma outra casa que eu não me lembro bem de quem era e que junto com a casa do sr. Némézio, foram demolidas para dar lugar a antiga AABB, Associação Atlética Banco do Brasil;
Logo junto a esta casa, vinha a de um "médico de criança", da época, hoje Pediatra e que era casado com uma senhora natural da Bahia e tinham como filha adotiva a Tereza, que a gente chamava de "Tereza Doida";
Depois, a casa do Dr. Neves Pinto, marido da dona Olga, pai de Roberto, Vera, Guiga e Ana;
Junto a esta casa, vinha a das irmães Mitchel, tias e mães adotivas de uma moça chamada Expedita;
A próxima, era a casa da dona Nice Buenos Aires, que foi casada com o Dr. Alvaro Leite, irmão de Bráulio Leite Junior, chefe do Ministério da Fazenda, cargo hoje equivalente ao de delegado da Receita Federal. Eles tiveram três filhos: Mércia, Talvanes e Cézar;
Em seguida a casa da dona Joaninha, uma expécie de "república", pensionato, para os marmanjos da época:
Como penúltima casa, e última residência, a casa do sr. Morgado, dona de Morgado Pinto & Cia. Ltda. na rua do Comércio. Depois morou o sr. Chico Rocha, de União dos Palmares, e pai mesmo de um "Mário Doido" a quem o Ricardo Peixoto na sua relação, complementa o nome do Chiquinho Nemézio. Hoje funciona uma das unidades da Secretaria de Saúde;
E finalmente a casa da esquina que vivia fechada e que teria funcionado antes a Capitania dos Portos. Depois é que ela passou para o outro lado da rua onde é a Capítania.
O outro quarteirão, que era composto da Capitania (esquina da rua do Uruguai) até a esquina da rua Mato Grosso, que termina na Praça Rayol, tinha apenas quatro unidades: a Capitania, a casa do seu Barreto, a do senhor Pompeu Sarmento (ambos altos funcionários da Cia. Utinga Leão) e uma onde hoje está funcionando uma unidade do Sebrae e era também um prédio da Usina. O senhor Pompeu era pai de Asdrubal, Hélvio, Amilcar e Anibal e várias irmães. Hoje dos filhos homens, apenas Anibal está vivo.

Espero não ter esquecido muita coisa.

Um forte abraço e disponha do

Mozart Cintra

Grande Lelé: No entusiasmo de poder contribuir com a história do começo de nossas vidas, esqueci um detalhe muito importante no início do meu relato. Na esquina da rua que devidia a casa do seu Pádua com a casa do lado de cá, era a residência do sr. Paulo Tenório, toda emuldorada com uma grade de chumbo prateado, onde a gente quebrava e roubava para vender o metal no pêso. Essa travessa recebeu o nome de "Travessa Emílio Cardoso" na gestão de Vinícius Cansanção como prefeito. Ele era um homem - o senhor Paulo Tenório - muito rico de União dos Palmares e que teve uma filha chamada de Divanete Tenório que casou com Aloísio de Goes, que foi prefeito mais de uma vez de Quebrangulo. Depois esta casa foi vendida para o Estado, no Governo do Major Luiz Cavalcante e acomodou por muitos anos a CODEAL - Companhia de Desenvolvimento de Alagoas. Hoje, lá funciona a Secretaria de Industria e Comercio do Estado de Alagoas.
Desculpe a nosa falha
Mozart Cintra


Um comentário:

André Sarmento disse...

Olá Sr. Mozart Cintra. Me chamo André, sou filho de Aníbal Sarmento, o qual o Senhor citou neste texto. Uso este espaço para dizer que meu pai está bem, hoje com 66 anos. Das minhas tias, estão vivas apenas Sônia e Martha. E minha avó Maria Cândida (Candinha), viúva de meu avô Pompeu, tem hoje 101 anos de idade.
Em minhas buscas pela internet, por acaso conheci o blog, e o achei muito interessante. Hoje mesmo irei mostrá-lo ao meu Pai.
Parabéns ao Senhor e a todos que fazem o blog Meninos da Avenida da Paz.
Abraços.
Maceió, 20/07/2011.
P.S. só uma correção: o nome do meu tio é Hélbio (e não Hélvio).