sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

ENCONTRO 4-DEZ-2008







PICUÍ DO SEU PÁDUA - PRESENTES:
TONHO - ALBERTO - CARLITO - WALDO - LELÉ - SERGIO NOBRE - CUCA - EURICO - GUSTAVO - TINHO - MARDEM - PAULO - QUICO - GUILHERME - RICARDO

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

ESCOLA DE ENGENHARIA U.F.Pe. por Lelé

No próximo dia 13 de dezembro a nossa turma de Engenharia da Universidade Federal de Pernambuco vai comemorar 40 anos de formatura, em um hotel de Gravatá.

E onde os Meninos da Avenida entram nisso?

Quando comecei o científico ou colegial, em 1961, no Diocesano(Marista) de Maceió, nosso grande amigo Alberto Cardoso entrava naquela faculdade na turma de Eletricidade. Nossa amizade era muito forte. Além das atividades rotineiras de futebol, botão, ximbra e pião, conversávamos muito sobre namoradas, política e matérias de estudo colegial, principalmente Matemática. Ambos estudamos com o velho Biu da praça das Graças , que nos deu a régua e compasso dessa matéria. Hoje a praça é chamada Benedito de Morais. O caso é que tínhamos opiniões e gostos semelhantes, e Albertão como mais velho, tornou-se meu referencial, meu guru. Ele teve uma influência muito grande na minha escolha de fazer Engenharia Elétrica.

A minha intenção era fazer vestibular no Rio de Janeiro, lugar que nasci e escolhi para viver. Iria fazer um ano de cursinho no Rio e no outro ano faria vestibular. No começo de 64, estava preparando minha viagem, já tinha casa de familiares me aguardando no Rio, quando resolvi fazer o vestibular em Recife por experiência. Não tinha feito cursinho em Maceió, mas os colégios que frequentamos, Diocesano e Estadual, tinham nível de ensino excelente.

Na ocasião, no vestibular da Escola de Engenharia de Recife, as provas eram escrita e oral. Alguns passaram direto, só na escrita. Uma das matérias que fiquei na oral foi desenho. É difícil imaginar uma prova oral de desenho. Uma das questões da prova, desenho técnico, era representar em três desenhos planos no quadro negro um objeto colocado na mesa. Fiz os desenhos e o professor, Solón Medeiros, me perguntou: “ tem certeza?”. “Tenho”, disse. Alberto Cardoso que assistia ao exame, aproximou-se do professor e cochichou alguma coisa. Solón pediu-me para assinar o nome. Depois falou: “tudo bem, pode ir”. Sou esquerdo,no pé, na mão e na cabeça, mas escrevo no quadro negro com a mão direita, e dizem que nós canhotos, temos o propensão para desenhar um objeto como fosse um espelho dele para os destros. Alberto e Solón sacaram isto e me safei na prova oral.

Outra intervenção salvadora de um amigo da avenida, foi a do Quico, que não falta nenhum encontro das primeiras quinta-feiras, e ainda leva aquelas cajaranas maravilhosas pra acompanhar nossa cachacinha. Depois do vestibular em Recife voltei prá Maceió para curtir o restinho das férias. Minha casa estava cheia de primos e primas cariocas. Estava como pinto no lixo, esqueci todos os compromissos quando recebí telegrama do Quico, que estudava Engenharia de Minas na Escola : “ Venha imediatamente. Você passou. Inscrição termina amanhã”. Assim matriculei-me em tempo hábil em Engenharia Elétrica, adiando minha ida para o Rio por cinco anos. Período que cursei a Escola, que só não me ajudou no aprendizado da tecnologia, mas também no de ser homem.


Gracias a la vida ( a los niños de la Avenida, a la Escuela de Ingenieria) , que me ha dado tanto.
( Minhas aulas de espanhol estão fazendo efeito!).

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Mario Lima, o Pacificador por Guilherme Palmeira

Mário Lima, o Pacificador
GUILHERME PALMEIRA *
Alagoas tem fundadas e reconhecidas razões para se orgulhar dos militares que, em diferentes momentos de nossa História, granjearam o merecido reconhecimento, a admiração e apreço de todo o País. A invocação dos nomes de Deodoro e Floriano são inevitáveis exemplos de bravura colocada a serviço da Pátria e, muito especialmente, da República que o primeiro fundou e o segundo consolidou. Ambos serviram na Guerra do Paraguai e voltaram à caserna com seus nomes inscritos no rol dos heróis brasileiros ao lado do liberal Osório e do conservador Caxias que, por tantos e tão amplos serviços, mereceu o justo e merecido de epíteto de o “Pacificador”.
Não lhe tiramos a glória do nome honrado e da legenda que legou à posteridade, invocando o epíteto que se apegou a seu nome, para coroar com a mesma qualificação o alagoano Mário de Carvalho Lima, que o afeto, a admiração, e a devoção da legião dos amigos que granjeou em vida, conheceram simplesmente como o General Mário Lima. A farda da carreira militar que escolheu, não escondeu a figura do homem cordial, do conciliador, do cidadão compreensivo e tolerante com as virtudes e as fraquezas humanas. E menos ainda, tingiu de amargura o coração sempre aberto às angústias que em todos os momentos de sua vida reta e inflexível, tantos dele se socorriam e a ele recorriam, nos momentos de insegurança e incerteza. O que mais ressalta de sua personalidade, porém, é a circunstância de ter aliado à sua vida profissional de militar, as qualidades de cidadão.
Com a mesma firmeza com que enfrentou os desafios da caserna e de comandante que atingiu os mais altos postos de uma carreira de constantes desafios, soube dedicar-se à vida comunitária de seu Estado a que serviu com dedicação, firmeza e devoção, nos cargos que ocupou na vida civil, ao lado da família exemplar que soube proteger dos embates que enfrentou e dos desafios que venceu. Deixou o testemunho de alguns dos momentos mais difíceis de sua militância cívica, em dois livros ilustrativos dos momentos candentes que viveu. O primeiro, ainda jovem, na frente de combate do que se convencionou chamar de “a guerra paulista”, e o segundo com o depoimento de um dos momentos mais difíceis da vida pública de nosso Estado, que lhe valeu o ingresso no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas.
De que tessitura essa feito esse homem? – hão de nos perguntar. Dificilmente saberíamos explicar. Talvez por conhecer tão profundamente a condição humana, jamais cedeu a tentações das glórias transitórias. Recusou ofertas, renunciou quando necessário a cargos que outros, nas mesmas condições, jamais recusariam.
(*) É ministro do Tribunal de Contas da União.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A Casa da Amiga Francesa do Governador - Carlito Lima

Pedro da Costa Rego foi Governador das Alagoas na época da Velha República. Austero, elegante, inteligente, duro em suas ações e cobranças administrativas. Era um homem rigoroso, mas sensível, gostava de ter e fazer as coisas finas, música, teatro, inclusive viajar.
Em uma dessas longas viagens, conheceu Mademoiselle Sigaud, bonita artista cheia de charme e de salamaleques. A francesa impressionou nosso Governador, que a convidou para visitar Alagoas. Mlle.Sigaud adorou o mar de Maceió. Ficou estabelecida de cama e mesa na Rua Silvério Jorge 290, bem perto da praia da Avenida da Paz, onde pelas manhãs tomava seu banho salgado, como se chamava o banho-de-mar naquela época.
No dia 15 de dezembro de 1926, segundo ano de governo, o Governador dirigiu-se ao casarão da Rua Silvério Jorge, onde esperava sua amiga Mlle. Sigaud. Após um belo jantar, ficou a ouvir piano, ouvir Mozart, fumar charuto. Recebeu seu amigo Adalberto Marroquim para conversas sobre política, administração e coisas da vida; sentados tomando fresca na varanda do casarão.
Mal sabia o Governador que Severino, um dos seus guardas, havia sorrateiramente entrado no quintal da casa vizinha e se posicionado numa mangueira mais próxima, sentado em um tronco, de onde se avistava o governador conversando com seu amigo. Estava ali para matá-lo; contratado por um inimigo político.
Quando Severino resolveu dar o tiro fatal com seu fuzil, se moveu, balançou alguns galhos, o movimento brusco despertou a atenção dos gansos da casa do vizinho (Dr. Ezequias da Rocha - depois Senador da República). Os gansos correram fazendo maior zoada com cantorias e trinados, como de estivessem dando um alarme. A cantoria dos gansos chamou a atenção de todos da casa da francesa. Os guardas correram, viram e reconheceram Severino quando se evadia. Fugiu na escuridão da noite.
“Mais uma vez os gansos salvaram a humanidade. A primeira no Capitólio de Roma, agora, na Rua Silvério Jorge.” Gozaram os intelectuais e boêmios no Bar Colombo, na Rua do Comércio.
Severino foi preso. O atentado teve uma enorme repercussão no Estado e em todo o país. Várias manifestações de apoio a Costa Rego foram realizadas
No dia 23 de dezembro, uma enorme concentração fez um desagravo defronte a Catedral e na Praça dos Martírios. Uma multidão ouviu discursos, iniciado pelo presidente da Academia Alagoana de Letras, Demócrito Gracindo (pai do ator Paulo Gracindo) que emocionado esbravejou: “Não é a boca de ouro da lisonja, nem mesmo a palavra inflamada da paixão partidária que ouvis; é o comércio que paga imposto, o operário humilde que não aprendeu a mentir, o pescador indômito...” O povo na praça delirava.
Na terça-feira (28) houve a reconstituição do crime. Compareceram além das autoridades, jornais de todo o Brasil e internacionais. Assistiram como convidados, o Dr. Ezequias da Rocha e todos os vizinhos que se concentraram na casa da amiga do Governador na Rua Silvério Jorge 290. O casarão tornou-se famoso, entrou para a história política e da fofoca.
Passaram-se alguns anos, até que certo dia, o Capitão Mário Lima, do Exército Brasileiro, casado com Dona Zeca, pai de dois filhos Rosita e Betuca, alugou essa casa e posteriormente a comprou. Dona Zeca, numa linda manhã de sol, no dia 27 de fevereiro de 1940, deu à luz ao terceiro filho, uma sorridente, corada e encantadora criança. Assim eu nasci na famosa casa, onde morei minha infância, juventude e grande parte de minha vida.
Fui concebido, gerado, parido, criado, com muito orgulho, com muito amor, na casa da amiga francesa do Governador, na Rua Silvério Jorge 290, bairro boêmio de Jaraguá, cidade de Nossa Senhora dos Prazeres, a bela Maceió.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

FARDÃO NOS MENINOS DA AVENIDA

HOMENAGEM DOS MENINOS DA AVENIDA A SEU PRIMEIRO IMORTAL: CARLITO LIMA.

FARDÃO DOS BEATLES, CLARO....

3 DE SETEMBRO DE 2008

quinta-feira, 24 de julho de 2008

NOVA LISTA MORADORES AVENIDA por Ronaldo Cardoso

O Carlito entregou-me esta lista de moradores da avenida feita por Ronaldo Cardoso.
Fotografei as páginas manuscritas . Se tiverem comentários enviem prá mim, se conseguirem entender a letra, claro,,.
Clicando em cima da página (foto), ela aparece maior e nítida.
Depois é só
voltar com a seta <--.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

MENINOS NA TV - copiado do Blog do Mozart


Domingo, 6 de Julho de 2008
SEGUNGA : 07/07/08 - 00h01m - CÂNDIDA PALMEIRA HOJE NO "BARTPAPO"
Hoje, meio dia, vc. tem compromisso conosco

MARIA CÂNDIDA, na Tv Mar - Canal 35 da BIG TV - Programa "BARTPAPO"

RECADO
DE
RICARDO
PEIXOTO:


Ricardo Peixoto: domingo, 6 de julho de 2008 21:30:53
Para: mozart cintra (jmozartcintra@hotmail.com
Meu caro Mozart, Achei maravilhosa esta iniciativa de juntar "os meninos da avenida" num programa de TV e senti imensamente não ter podido estar presente, mas na minha próxima ida à Maceió, vou dar um geito de coincidir a data com a mesma do almoço mensal. Com um forte abraço do amigo, Ricardo Peixoto
Em tempo : Gostaria de uma gentileza da sua parte de dar um abraço em Geraldo Câmara, pesoa que tive uma boa convivência em Recife e em Natal, quando êle morava lá.

DOMINGO : 06/07/08 - 11h05m - O QUE FOI O "ALMOÇANDO COM A NOTÍCIA", NA TV MAR/CANAL 35 DA BIG TV, ONTEM...
Não vou falar. Não vou comentar. Quem vai falar é Américo José Peixoto Lima, "Lelé". Depois que vcs. lerem o depoimento dele, eu vou destacar alguns "registros" da nossa reunião no programa do GERALDO CÂMARA, "Almoçando com a Notícia", na TV MAR, Canal 35 da BIG TV.

Meninos da Avenida na TV‏
De: AMERICO JOSÉ PEIXOTO LIMA - Lelé
Enviada: domingo, 6 de julho de 2008 0:56:53
Para: mozart cintra (jmozartcintra@hotmail.com);
Grande Mozart Parabéns. Sinceramente, V. e Carlito deram mais que o recado. Conheço um pouquinho do assunto, Beth é da área. Não é fácil botar 12 pessoas na mesa para entrevistas. O resultado foi ótimo. O depoimento do Tonho foi antológico. Qualquer Bonner da vida ficaria satisfeito de captar tanta sinceridade numa televisão. Realmente Parabéns. Serginho Nobre parece que gravou o programa. Mandarei cópia do DVD para nossos amigos que não puderam participar. um grande abraço Lélé

ALGUNS "REGISTROS":
CARLITO LIMA, o grande chefe e o "Comandante" do encontro
TONHO, o depoimento mais contudente e expontâneo.

OS QUE FORAM PELA 1ª VEZ À REUNIÃO:
Mardem Bentes
Lívio Wanderley
Cézar (irmão do MELÉ)

O "CRISTO" DO ENCONTRO
ALBERTO NONÔ LIMA, o "CUCA"
Tudo que era de sacanagem, que foi contado no papo, sempre terminava com o filho do seu Albérico Nonô - Professor "Beu" - e de dona Santina. Fiquei sabendo que o "Cuca" dormiu ontem na casa do primo (Carlito Lima). Wilmene, sua esposa, filha do Dr. Segismundo e da dona Enaura não deixou ele entrar em casa. Era isso, ou uma semana hospitalizado com o "cacête" que ele levaria se teimasse em explicar os "causos".



O programa foi ao ar ontem, às 13 horas, mais ou menos. Terminou um pouco antes das 15 horas. Foi reprisado entre 21 e 22 horas de ontem, às 5 da matina de hoje e as 12 hs e 19 hs também será levado ao ar. Será reprisado, pela última vez, às duas horas da manhã desta segunda-feira, dia 7. Como falei: MAIS OU MENOS nesses horários. Por via das dúvidas, ligue o Canal 35 da TV MAR, na BIG TV, UMA HORA ANTES dos horários acima e assista a um bom programa!

Sábado, 5 de Julho de 2008
SÁBADO : 05/07/08 - 06h28m - "ALMOÇANDO COM A NOTÍCIA" com MOZART CINTRA & CARLITO LIMA, HOJE, ÀS 12 HORAS, NA TV MAR/CANAL 35 - BIG TV
Logo mais, perto de meio-dia, o programa "ALMOÇANDO COM A NOTÍCIA". O assunto de hoje, ficou por conta da turma da Avenida da Paz. "Os Meninos da Avenida", tiveram o seu encontro mensal (1ª quinta-feira do mês) registrado pelas câmeras da Tv Mar - Canal 35 da Big TV, lá no "Memorial da República", cedido especialmente pelo secretário Oswaldo Viegas. A época, os anos 50 e 60. O que saiu lá, só você ligando hoje o Canal 35 na Big TV, 12 horas, para saber. Mas, na TV MAR você tem uma vantagem à mais do que nas outras: seus principais programas locais são reprisados a cada 7 horas, na sequência de 24 horas após a primeira exibição. No caso do "Almoçando com a Notícia", suas reprises se estendem até a madrugada de segunda-feira. Portanto, se hoje, por algum motivo, você não puder assistir o programa no horário, 7 horas após o seu término, ele é reprisado. A propósito... Lelé me avisa que o restaurante "SIRI MALUCO"estará com um telão ligado no Canal 35 da TV MAR, a partir das 11:20hs. A seguir, apresento-lhes os principais pontos (aspectos) do PROGRAMA.
(Obs. Atentem para o "show" de efeitos...não é montagem)


LUCIANO BARBOSA DIRETOR-PRESIDENTE DA TV MAR CANAL 35 GERALDO CÂMARA APRESENTADOR LICENCIADO DO PROGRAMA "ALMOÇANDO COM A NOTÍCIA"

A EQUIPE TÉCNICA


Esron"REIS" - Diretor de TV
"Pachequinho" - Caracterização
Pedro Val (Câmera)
"Faísca" (Câmera)
Denison Carlson (Corte)

O LOCAL: "MEMORIAL DA
REPÚBLICA" na AVENIDA DA PAZ
SUELY BANDEIRA, ASSESSORA DO "MEMORIAL DA REPÚBLICA"
OS APRESENTADORES:

MOZART CINTRA & CARLITO LIMA










O
LÍDER DOS "MENINOS DA AVENIDA":
´"LELÉ (Américo José Peixoto Lima)
A TURMA: "OS MENINOS DA AVENIDA"

"TINHO BENTES"
ADILSON"CUÍCA"
CÉZAR
WALDO WANDERLEY
QUICO RAMALHO
LÍVIO
ALBERTO NONÕ
TONHO
MARDEM BENTES

O ALMOÇO SERVIDO: "BUFFET PAJUÇARA"
(43 anos no mercado) "...o bom gosto da sua festa" de GERALDINHO GONÇALVES

GERALDINHO
ROMILDO

UMA VISÃO PANORÂMICA DA MESA
DO ENCONTRO



Cobertura Fotográfica:
VERA CAMPOS

segunda-feira, 30 de junho de 2008

encontro com HELIO FONTES ( 19-6-2008)









COMPARECERAM NO PICUI DE SEU PADUA:




Hélio Fontes,Quico, Lelé, Carlito, Paulo , Tonho, Tinho ,Cuca e Helson (irmão de Helio - filho do Dr. Homero).




sexta-feira, 20 de junho de 2008

COADJUVANTES DA AVENIDA por Cuca Nonô




Nego, conforme lhe prometi, tentarei lembrar-me de alguns coadjuvantes de nossa inigualável infância, LA VAI


De princípio desejaria dar um roteiro às pessoas lembradas, embora em sua grande maioria pertencessem à mesma época;

SENHOR PRIMITIVO era o afamado sorveteiro que todas as tardes vinha com sua carrocinha gritando “olha o sorvete”, os sabores eram sempre em dupla, coco e goiaba, coco e maracujá, coco e abacaxi etc., mais sempre tinha coco que pelos coqueirais existentes não tinha como faltar, tinha um chapéu de feltro preto e a meninada adorava tanto os sorvetes como sua pessoa sempre tranqüila que quem não tinha grana, pagava depois, mais nunca deixamos de fazê-lo.
(NOTA DE LELÉ: o carrinho de sorvete – o melhor de côco do mundo – era vermelho )

PAPA MÉ era um doido que em sua primeira aparição na avenida foi genial; estavam trepados na amendoeira junto ao Salgadinho na maior algazarra, Emilio, Alberto Cardoso, Waldo e Fael Perelli, quando foram repreendidos por um senhor de paletó e gravata, alto, moreno claro que se apresentou como novo fiscal da Avenida da Paz, repreendendo a turma, chamando-os de moleques, fez todos descerem da amendoeira e limparem todas as folhas que estavam no chão, a turma surpreendida e temerosa obedeceu e levou uma senhora bronca, tendo o mesmo afirmado que se os pegasse novamente sujando a via pública os prenderia.
O fato foi relatado ao resto da turma a noite, mas dias após, não me lembro por quem, soubemos o fiscal era o doido PAPA MÉ. Foi uma gozação geral nos moleques limpadores de folhas. Depois desse notável fato, passamos a conviver com harmonia com o PAPA MÉ que era culto e bom de papo.
(NOTA DE LELÉ: Papa Mé morou uns tempos numas tubulações de saneamento junto ao Salgadinho. Quando li Diógenes, me lembrava dele, que também morava num tonel em Atenas, e andava com uma lamparina procurando UM HOMEM. Foi um dos primeiros CÉTICOS. Como Papa Mé também vivia mendigando. Este também era filósofo, esculhambava com as autoridades, mas era brabo também, deu algumas carreiras na gente.)

SENHOR FORTES vivia em uma casa entre o mangue e o Salgadinho num sitio de coqueiros que era de sua propriedade, tendo como companhia mais de vinte vira latas. A turma além de sistematicamente roubar os cocos de seu sítio infernizavam o velho que corria com a cachorrada atrás dos meninos com um guarda chuva em punho. Também não era bom da cabeça e nunca houve uma trégua, até a sua morte.

SR. LUIZ POLICARPO era meu grande protetor e amigo. Tomava conta da casa de Dr. Homero Galvão, ilustre advogado e homem de muitas posses.Também trabalhava com ele o nosso Tonho. O Luiz era irmão de Marina que criou Guilherme, Ricardo e Felipe Braga. Fazia de tudo na casa de Dr. Homero e sempre vivia as turras com a turma, face os roubos de manga e galinhas, que eram nossas atividades corriqueiras; mais tinha uma aversão especial com os filhos do General a quem chamava de neguinhos; Socorrinho tinha ódio ao Luiz.
Com o passar do tempo fez amizade com o Clailton e comprava as cadeiras de ferro que subtraiamos das casas de prostíbulo, principalmente da Railda, no Tabuleiro e trazíamos no “Guerreiro”, nome dado ao meu afamado Jipe Willams, dinheiro que servia para custearmos nossos cigarros e farras. Eu sempre aparecia de bom moço, principalmente porque o mesmo tinha um medo danado de mamãe; em sua casa e na garagem da mesma era um dos pontos de encontro da turma e ele sempre nos ajudava no possível, como conserto nos campos de botão, fazia nossas tetéias para pescar síri etc.
Porém, tinha uma idolatria a Maria Tereza, filha do Sr. Homero, que vivia no Rio de Janeiro e vinha em férias de cinco em cinco anos, tendo sofrido muito por isso, na ocasião do inventário dos bens do Dr. Homero, a referida senhora juntamente com o marido determinou que o Luiz desocupasse sua casa em trinta dias, sem qualquer compensação financeira, mesmo tendo o mesmo dedicado toda sua aquela família.
Nessa ocasião, eu tinha passado no vestibular de Direito, tendo sido, portanto a minha primeira causa. Encontrei o Luiz desesperado, chorando compulsivamente, pois não tinha para onde ir, mas não queria desagradar a Maria Tereza.
Com minha cara de pau, fui procurá-la juntamente com o marido e depois de muita briga, afirmei que o Luiz somente sairia dali para uma das duzentas casas que pertenciam ao seu falecido pai, e que a mesma seria passada em seu nome, senão iria aos jornais e denunciaria a mesma.CONSEGUI; o velho Luiz recebeu uma casa no poço, onde viveu até a sua morte e nunca mais quis saber da Maria Tereza.

SR.RODOLFO E D. SANTINHA tinha um casebre atrás da casa dos Perelli, era um velho pescador, a turma os adorava, pois nos ensinou a arte da pescaria e tocava violão; foi onde tomamos as primeiras tragadas, vez que ele, como um bom pescador bebia um bocado e mentia bastante. Era outro ponto habitual de encontro da turma, tanto a maior como os menores, também era lá nossa dispensa das frutas tiradas nas redondezas, principalmente na casa da D. Maristela e do Dr. Gazzaneo, das penosas requisitadas nas casas de tia Zeca, Dr. Segismundo, Sr. Milton entre outras.
Foi o local de nossas primeiras farras, nossas primeiras pescarias, a turma deveu muito ao velho pescador e sua humilde mulher.
Mamãe tinha raiva do velho porque descobriu a sua malandragem em colocar areia da praia dentro dos peixes para pesarem mais e também, juntamente com as outras mães pela assiduidade com que freqüentávamos o seu barraco.
(NOTA DE LELÉ: Foi na casa de seu Rodolfo a nossa iniciação à boemia: cachaça, tira-gosto de D.Santinha e o vozeirão de Seu Rodolfo “Ó linda imagem de mulher encantadora. És malandrina...” )

SEU NELO proprietário da afamada venda da esquina, onde abastecia toda a nossa área. Não podia dar mole, sempre carrancudo, não vendia fiado a turma, mais possuidor de um grande coração, pai de Zito, Mi, Diná e Manoel, tendo dado uma excelente criação a todos com a sua venda, onde viveu até a morte, sempre no batente.
Recordo-me que era bom de papo e mantinha seu estabelecimento sempre bem surtido, nada faltava da venda do seu Nelo.
(NOTA DE LELÉ: Quando a gente voltava do Rex passava no seu Nelo pra tomar cachaça com Cinzano)

MARIA foi uma das pessoas mais bonitas que já conheci. Na época, criou todos os filhos do velho Segismundo e D. Enaura, mais tinha uma cisma comigo, por dois acontecimentos, primeiro ,ao deparar-se comigo na esquina da casa do Dr. Paulo com sua galinha de estimação debaixo do braço, requisitada que fora, para um tira gosto, fato que nunca se esqueceu.
Tempos depois, quando estava de namoro com Wilmene, me viu no Jipe com uma jovem e, a partir daí, ficou cismada até nos reconciliarmos por ocasião de meu casamento.

GRAPETE foi empregado do Sr. Jorge Barros, mas integrou-se totalmente a nossa turma, sendo uma pessoa sempre alegre, prestes para toda obra, inclusive , consertava nossas bicicletas; mas o que mais nos lembra era o tamanho descomunal de seu pinto, face a brincadeira quando criança, de amarrar num tijolo e arrastar como um carro, dando a absurda dimensão que tinha. Perdemos totalmente o contato com ele, ninguém sabe notícias.

Além desses magníficos coadjuvantes, lembro-me ainda do TONHO DO PÁDUA, do PAULO DO DR. HOMERO, DO CATREVAGEM , dentre outros.
Espero ter contribuído com algumas lembranças de um tempo bem diferente do atual.

(NOTA DE LELÉ: tem mais, cuca, MANÉ SAPINHO, por exemplo, que imitava tudo que era animal, e vivia nos meios “artísticos”. Quando eu morava em Recífilis fui a um circo cuja uma das atrações era um mexicano cantando bolero. Não é que chega Mané com bigodão e sombrero cantando Besame Mucho. Na galera gritamos: “Sapinho fio de uma égua, você é mexicano de Maceió”. Ele passou tempão puto comigo... e havia outros, como ARISTON, que tocava o Hino Nacional soprando no braço...)

CUCA em 08.06.2008
,

segunda-feira, 5 de maio de 2008

UM INESQUECÍVEL CARNAVAL por Carlito Lima

General Mário Lima foi uma das figuras marcantes do século passado no Estado das Alagoas. Desde os tempos que saiu da Escola Militar de Realengo em 1930 teve um relacionamento de amor e cidadania com a sociedade alagoana. Sua carreira militar foi repleta de feitos e de lutas. Participou ativamente em lutas armadas, como a revolução Constitucionalista de 1932, quando partiu com a tropa do 20º BC para lutar no Vale do Paraíba em São Paulo e tornou-se herói daquela guerra entre irmãos. Sua vida militar foi quase toda dedicada aqui no Estado de Alagoas, onde serviu no 20º Batalhão de Caçadores desde tenente até sua aposentadoria como general. Serviu em poucos lugares do Brasil: Lorena, Rio, Recife e USA se preparando para a II Guerra, quando chegou a paz.
Meu pai foi de uma dedicação extraordinária à sua comunidade. Além de oficial do Exército e por certo tempo Comandante da Polícia Militar, foi presidente do CRB, da Fênix , da Federação Alagoana de Desportos, juiz de Futebol, Provedor da Santa Casa, Diretor do Orfanato São Domingos, Lions , Rotary, diretor da TELASA, professor, escritor, membro do Instituto Histórico, intelectual, historiador e outros tipos de participação, de cidadania..
Fatos marcantes me ficaram gravados, principalmente nos anos 50 em que ele era comandante do 20º BC, e o governador do Estado, Silvestre Péricles; um homem honesto mas altamente arbitrário, violento, ditatorial.

O General Mário Lima escreveu um livro, SURURU APIMENTADO, onde narra histórias de um tempo de violências nas Alagoas. Documento histórico da época dos Góes Monteiro.
Em um capítulo dos mais interessantes ele conta fatos com a família do deputado Oséas Cardoso. Fatos esses que também ficaram gravados na mente daqu
ele menino de 10 anos, testemunha de alguns acontecimentos aqui narrados por essa criança, buscados no livro de seu pai e em sua memória.
Num final de tarde de janeiro do ano de 1950, meu pai chegou em casa comovido, abalado, contando a tragédia que havia acontecido na farmácia Pasteur, Rua do Comércio, no centro da cidade, quando numa briga com os irmãos Pinho (ligados ao Governador Silvestre Péricles de Góes Monteiro), o deputado Oséas Cardoso atingiu mortalmente com um tiro de revólver um dos irmãos, Policarpo Pinho.
A partir desse episódio Alagoas tornou-se notícia em todos os jornais do Brasil, e pronunciamentos na Câmara e Senado, inclusive do Deputado Aurélio Viana, testemunha ocular do episódio, declarou na tribuna que o deputado Oséas Cardoso tudo fez para evitar aquela desgraça. Matou para não morr
er.
A Assembléia não deu licença para processar o deputado. Oséas resolveu se afastar de Alagoas por algum tempo.
Conta Mário Lima no Sururu Apimentado: “Na sexta-feira, 17 de fevereiro, anterior ao carnaval, quando a cidade se preparava para as alegrias momescas, uma notícia inquietadora sobressaltava a população ordeira de Maceió. Cerca das 12 h., um grupo de indivíduos assaltou a Pensão Aurora, residência e meio de vida do Sr. João Paes Cardoso, progenitor do deputado Oseás Cardoso, resultando dessa agressão o assassínio do velho Cardoso e ferimentos nas suas filhas Marieta e Nair. Boatos contraditórios e alarmantes encheram a cidade de apreensão, pois foi constatado que os agressores eram pertencentes à Força Pública do Estado. A Rádio Difusora, do governo estadual, dava a notícia com o título “um bandido que morre “, entremeados de músicas carnavalescas. “
Nessa mesma tarde, o coronel Mário Lima encontrava-se no expediente no 20º BC, quando chegaram em minha casa na Rua Silvério Jorge 290, aflitos e temerosos, os irmãos José, Edson e João Cardoso. Assim que soube, meu pai
voltou imediatamente, e encontrou os irmãos que pediam garantia de vida, estavam ameaçados e caçados por elementos do governo estadual.
O Coronel Mário Lima resolveu assumir pessoalmente a responsabilidade de garantia de vida dos irmãos Cardoso. Alojou-os em nosso quarto. Eu e meus irmãos dormimos por algum tempo em outros quartos, colchões no chão. Meu pai preferiu não envolver o Exército nesse caso político e de segurança estadual. Os irmãos Cardoso ficaram no nosso quarto, não saíram sequer para o enterro do pai no sábado de carnaval evitando choques imprevisíveis.

No domingo de carnaval toda família foi para a matinée infantil do Clube Fênix Alagoana. Minha mãe, festeira, nos dias de carnaval fazia alguma fantasia para os filhos, comprava lança-perfume Rodhouro e deixava a meninada cair no passo feliz da vida. Como garantia, os irmãos Cardoso ficaram na casa vizinha do Dr. Balthazar de Mendonça, parente dos Cardoso, onde hoje é o Restaurante “Flagrante Delitro”. Os quintais das casas eram separados apenas por uma cerca.
Quando acabava a matinée infantil, apareceu um cidadão apavorado informando a meu pai que um grupo carnavalesco fantasiado de cangaceiros estava em frente a nossa casa com intuito de fuzilar os irmãos Cardoso, pois havia presidiários, cabras, jagunços com armas verdadeiras. Meu pai imediatamente se dirigiu à nossa residência. Encontramos um alegre grupo de cangaceiros cant
ando, bebendo e olhando para o interior da casa. Meu pai se aproximou, dialogou com eles, deu alguns trocados para uma cachacinha, e ordenou para o grupo debandar.
Quando entramos, atrás de cada coluna da varanda lateral, junto ao jardim, escondia-se um dos irmãos Cardoso com arma em punho, preparados para matar ou morrer. Quase que a casa aonde nasci tornava-se palco de mais uma tragédia alagoana.
Na quarta-feira de cinzas houve uma comovente cena: as irmãs feridas saíram sigilosamente do hospital e foram se despedir dos irmãos que embarcavam para Aracaju num teco-teco, deixando nossa casa, uma providencial e acidental guarida. Assim foi o carnaval de 1950, um inesquecível carnaval para aquele menino de 10 anos.

DIOCESANO por Carlito Lima



Somos o produto do meio, de nossa educação, de nossa gênese. Cinco instituições básicas tiveram maiores influências em minha formação: 1-Minha família, 2-As ruas e praias de Maceió da minha infância livre e solta, 3- O Colégio Diocesano, 4- O Exército Brasileiro e 5-A Boemia. Embora um tanto rebelde e contestador como todo jovem, aprendi muito com os ensinamentos e caminhos mostrados por essas entidades que fazem parte de meu ser.
Uma delas, O Colégio Diocesano, completa nesse ano da graça de 2005 seu centenário. Meu amigo Petrúcio Codá enviou-me um e-mail acerca do Colégio dos Irmãos Maristas, no qual tomo um bigu.

Na abertura das aulas do 1º ano colegial, em 1955, o “lente” da turma, Irmão Bráulio, lembrou a todos alunos, que aquele ano era um ano de glória, pois o Colégio Diocesano completava 50 anos de fundação. Muitas festas estavam programadas inclusive uma passeata, um desfile militar pelas ruas da cidade como parte da comemoração do cinqüentenário. Os candidatos para a banda marcial deviam procurar o Irmão Rodolfo. Tocar na banda era privilégio, principalmente naquele ano de festas. O Diocesano voltaria a desfilar também no dia da Emancipação Política de Alagoas, dia 16 de setembro. Havia 4 anos que nosso colégio não desfilava nessa parada, o que muito entristecia os alunos.
Afinal houve os primeiros ensaios da banda com alguns alunos voluntários, hoje figuras conhecidas das Alagoas: Petrúcio Codá, Betuca Lima, Oscar
Cunha, Geraldo Bulhões, João Sampaio, Breno Cansanção (Arroz Doce) entre outros. Havia também o João Paulo, filho do Coronel Bina Machado comandante do 20º BC, que destacou um cabo corneteiro para ensaiar a banda. Nos primeiros ensaios, o Irmão Rodolfo, acompanhou de perto todos os treinamentos, e fez uma recomendação peremptória, com ameaças de expulsão:
- “Quero avisar aos compone
ntes da banda marcial, que está terminantemente proibida de tocar, quer nos ensaios, quer no dia do desfile, o dobrado conhecido vulgarmente como “Cortar Cebola”.
Foi uma enorme frustração para os componentes da banda, verdadeiros artistas dos dobrados militares, que tinham o “Cortar Cebola” entre os melhores dobrados: Alvorada, Major Gastão, Floriano Peixoto, e outros tantos . O “Cortar Cebola” era preferência dos estudantes, músicos, do fã clube feminino e do povo de Maceió. Fácil de aprender, de executar, bonito, vibrante, e era o único que podia ser cantado. Exatamente por isso o belo dobrado foi proibido. Um autor anônimo colocou uma letra que caiu na aceitação popular e era cantado nos quatro cantos da província de Maceió quando iniciava a segunda parte do dobrado:
“Eu fui pra mata...Cortar cebola...Errei a faca...e cortei a rola....”
Os componentes da banda fizeram pressão, pediram, suplicaram. Não adiantou. Não conseguiram tocar o dobrado “Cortar Cebola” nem nos ensaios.
Naquele ano o uniforme do Colégio Diocesano teve uma radical e moderna mudança, coisa de vanguarda: Foi adotado como uniforme a calça “sem cinto” em tropical azul marinho. Era o famoso “cós argentino”, a grande e censurada novidade da moda masculina na época. Completava uma camisa branca com um escudo, sapatos pretos e um casquete estilo Fuzileiro Naval no mesmo tecido da calça.
Assim o Diocesano desfilou garbosamente nas ruas centrais de Maceió no dia de seu cinqüentenário, 6 de junho de 1955. Houve várias festas, come
morações, palestras, competições. A prática do esporte no Diocesano era incentivada. Nas tardes havia o campeonato de futebol entre as classes. O campo era o enorme pátio com oitizeiros que faziam parte da jogada, a bola podia bater nas árvores ou nos muros laterais continuava o jogo, era como bola na trave.
Petrúcio Codá termina seu email fazendo um apelo, uma sugestão:
“Que nas comemorações do centenário se promova um desfile comemorativo e que nós, velhinhos transviados da década de 50, possamos também participar, quem sabe formando o pelotão “Cortar Cebola”. Aproveitaríamos para homenagear o antigo Diocesano, suas tradições, seu corpo docente. Saudar os Irmãos do cinqüentenário: Rodolfo, Luis Pascal, Luis Barreto, Eugênio, Silvino, Bráulio, entre outros.
Só assim mataríamos a saudade do velho casarão da Rua do Macena. Dos oitizeiros do campo de futebol. Do porteiro Seu Luis Camões.
Dos livros didáticos da Editora FTD. Das canetas-tinteiros marca Esterbook. Do terço rezado diariamente às nove da manhã em todas as salas de aula. Da benção do Santíssimo rezada pelo padre Hélio na última sexta-feira do mês. Do Canto Orfeônico. Do jogo de espiribol. Das missas aos domingos. Da Cruzada Infantil. Da Congregação Mariana. E de tantas cousas boas e salutares daqueles tempos.”
Concordo com o Petrúcio e acrescento: Das paqueras no Colégio São José e Sacramento. Dos recreios. Das ximbras e piões. E as histórias do Museu, hein?
Ficam as sugestões para a comissão organizadora do centenário. Alguns ex-alunos estão se movimentando como Glênio Guimarães, Jaime de Altavila. Participei do cinqüentenário, quero celebrar o centenário do Diocesan
o/Marista, celeiro de muitas cabeças coroadas das Alagoas.

P.S.1- Quem tiver histórias do Diocesano-Marista favor me enviar por email ou 99810199.
P.S.2 – Na foto cinqüentenária(27/10/55) gentilmente cedida por Marinalva Lima, viúva do saudoso cirurgião plástico José Costa Lima: 1ª Fila: Fernando Tourinho,Odon Cedrim, Adalberto Câmara, Jarbas Cerqueira, Chico Reis, Roberto Von Sósthenes. 2ª Fila: Afrânio Lages, Alberto Carnaúba, José Lima, Renato, Leonardo, Geraldo Lima, Otávio, Emerson, Cleomenes. 3ª Fila: Carlito, Ayrton Lessa, Mauro Jorge, Pascoal Savastano, Hamilton Bahia, José Rocha, Nery Fireman, Nilson Cerqueira. Sentados (os peixinhos do Irmão): Nilson Lira, Ib Santiago, Denis Barbosa, Irmão Bráulio, João Almeida, Jadson, Manilton Calumby. Faltaram: Carlos Fortes e Edmilson. Notar as calças “sem cinto”.
P.S.3- Amanhã 27 fev, como todo bom menino, estarei comemorando meu aniversário, 65 aninhos. No Acarajé do Alagoinha, praça Gogó da Ema, a partir das 10 horas receberei os amigos para uma cerveja com acarajé.
P.S.4- Participem da campanha de fomento à leitura: “Dê livro (nem que seja do sebo). Um presente para toda vida.”