CAU - TOINHO - FERNANDO SOARES - ROBERTO
ARAINHA - ROBERTO MENDES - GUILHERME PALMEIRA - RUI PALMEIRA - TACITO -
TALVANES SILVEIRA - ALDINHO - BATINGA - SIRIDOÃO - MILTON HENIO - WALTER
GUIMARÃES - ESDRAS - NEGO JAIR - CHUMBINHO - ALBERTO CARDOSO - BEBÉ - GUI -
FERNANDO SILVEIRA - FERNANDO TELES - ARNALDO CALHEIROS - MURILO MARINHO -
ARNOLDO GOMES DE BARROS - VADINHO - BETINHO MASCARENHAS - ALIPIO -
LELÉ....
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
ENCONTRO - 13-DEZEMBRO-2013 - FOTOS
ALBERTO CARDOSO - TÁCITO SILVEIRA - CARLITO - CUCA - RICARDO BRAGA - EDUARDO UCHOA - MARDEN BENTES - WALDO - QUICO E PAULO RAMALHO
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
sábado, 5 de outubro de 2013
BENEDITA E LUIZ RAMALHO – Nossos queridos e saudosos pais. Por Paulo Ramalho
Benedita,
quando solteira era Benedicta Sarmento Prazeres, natural de União dos Palmares,
nascida no dia 14 de março de 1904, filha de Horácio Ayala de Siqueira Prazeres
e Maria Sarmento Prazeres.
Luiz
Ramalho de Castro, natural de Coruripe, nascido no dia 05 de setembro de 1895,
filho de Francisco Iago de Castro e Izabel Ramalho de Castro.
Uniram-se
pelo matrimônio no dia 16 de maio de 1921, ela com 17 e ele com 26 anos de
idade.
De
1922 a 1942, naqueles vinte anos tiveram onze filhos, com algumas variações, um
filho a cada vinte meses, ou seja, a cada um ano e oito meses.
Os
maiores espaços de tempo foram entre Pedro e Manuel, quase três anos, entre
Manoel e José, também quase três anos, e o mais longo entre Ângela e Petrúcio ,
pouco mais de quatro anos.
O
menor espaço de tempo foi entre Zito e Amaury, um ano e três meses.
A
fotografia do lindo e querido casal, deve ter sido em 1921, após o dia 25 de
junho, pois ela já trazia no ventre a nossa querida irmã primogênita Suzel, que
nasceu no dia 25 de março de 1922, dez meses e nove dias do casamento, portanto
nosso pai deu somente um mês e nove dias de segurança, para não dizerem que ele
tinha merendado antes do recreio.
Suzel
com 91 anos de idade, a quem chamamos cariosamente de Dé, mora em Salvador com
sua filha Suzana, três lindas netas, três bisnetos, duas bisnetas e mais dois
bisnetos prestes a chegar.
Aberto
o caminho, vieram os dez a seguir cronologicamente relacionados, sendo que a
segunda, o terceiro e o quarto já voltaram ao convívio de nossos queridos e
inesquecíveis pais, na definitiva vida eterna.
Hoje,
somos apenas oito.
Benita - 27/08/1923 a 16/08/2006
Zito - 14/10/1924 a 05/11/2006
Amaury - 05/01/1926
a 27/11/2011
Pedro - 29/06/1927
Manoel - 10/06/1930
José - 28/05/1933
Ângela - 10/01/1935
Petrúcio -
23/04/1939
Paulo - 25/01/1941
Quico - 21/09/1942
Nossos
pais viveram juntos cinqüenta e um anos, pois ele faleceu no dia 14 de abril de
1972, aos setenta e seis anos e onze meses, e ela no dia 24 de fevereiro de
1988, com oitenta e três anos e onze meses, ficou viúva durante dezesseis anos.
Paulo/Setembro
2013
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
terça-feira, 13 de agosto de 2013
O MEMORIAL DA RAPARIGA DESCONHECIDA (Carta Capital - ago13)
Em um uma esquina da Rua Rocha Cavalcante, no bairro de Jaraguá, em Maceió, uma
placa reluz: “Memorial da Rapariga Desconhecida – Uma homenagem à mulher que
preservou e nos legou Jaraguá. Dedicado por todos os filhos de uma mãe”.
Logo tu, Jaraguá? Quem poderia imaginar... Na origem de um bairro de tão imponentes endereços, pudesse haver uma homenagem tão singela a uma anônima de vida fácil? Ninguém além do escritor Carlito Lima, mentor da placa, assinada pela Confraria do Sardinha, “turma formada por escritores, jornalistas, intelectuais, boêmios, políticos e outros desocupados”, ele explica. Houve até solenidade no descerramento da placa, ocorrido há cerca de sete anos.
A homenagem, segundo Lima, é justíssima. As prostitutas, explica, foram as principais responsáveis pela preservação dos prédios antigos do bairro erguidos no início do século passado, uma preciosidade arquitetônica da capital alagoana. Por ao menos seis décadas, o alto, médio e o baixo meretrício ocuparam os casarões do pedaço.
No início, Jaraguá atraiu empresas e moradores mais abastados por causa do desenvolvimento portuário. Mas, além do comércio, o cais costumava atrair também estivadores. E estes as prostitutas. E estas os cafetões e um bando de desocupados.
Logo tu, Jaraguá? Quem poderia imaginar... Na origem de um bairro de tão imponentes endereços, pudesse haver uma homenagem tão singela a uma anônima de vida fácil? Ninguém além do escritor Carlito Lima, mentor da placa, assinada pela Confraria do Sardinha, “turma formada por escritores, jornalistas, intelectuais, boêmios, políticos e outros desocupados”, ele explica. Houve até solenidade no descerramento da placa, ocorrido há cerca de sete anos.
A homenagem, segundo Lima, é justíssima. As prostitutas, explica, foram as principais responsáveis pela preservação dos prédios antigos do bairro erguidos no início do século passado, uma preciosidade arquitetônica da capital alagoana. Por ao menos seis décadas, o alto, médio e o baixo meretrício ocuparam os casarões do pedaço.
No início, Jaraguá atraiu empresas e moradores mais abastados por causa do desenvolvimento portuário. Mas, além do comércio, o cais costumava atrair também estivadores. E estes as prostitutas. E estas os cafetões e um bando de desocupados.
“Região portuária é chamariz de biroscas e raparigas, e logo as casas avarandadas de dois andares foram transformadas em lupanares ocupados pelas mariposas do amor”, poetiza Carlito, sobre a transformação do lugar na famosa zona. “Todas as casas que serviram como boates de raparigas acabaram conservadas, ainda que involuntariamente”, ele garante, antes de citar casos similares como o Recife Antigo, O Pelourinho, o Mangue, no Rio de Janeiro, e La Boca, em Buenos Aires.
Para Lima, secretário de Cultura de Marechal Deodoro, município vizinho a Maceió, o próprio conceito de “rapariga” soa anacrônico aos rapazolas dos novos tempos...
A zona do Jaraguá era dividida em três partes. Havia a área frequentada pela fina flor da elite da capital. Nos cabarés mais refinados, o Tabariz e a Alhambra eram famosos, onde se encontravam as mulheres mais belas, muitas “importadas” da Bahia. Os estabelecimentos de segunda, como o Duque de Caxias e o Verde, eram um misto de bares e alguns quartos sem banheiro. “Mais adiante tinha o Sovaco do Urubu, que, aí sim, era zona de última categoria. O camarada passava na porta, pegava gonorréia”, brinca o escritor.
Fora o Memorial da Rapariga Desconhecida, hoje em dia não há marcas em Jaraguá do passado de epopéias libertinas. As prostitutas deixaram o bairro no fim dos anos 60, durante a ditadura, depois de um incidente que envolveu a esposa de um influente senhor.
Segundo Lima, apesar de morarem preferencialmente em Pajuçara e Ponta Verde, as famílias ricas eram obrigadas a atravessar Jaraguá para chegar ao centro da cidade. Habituada a fazer compras no primeiro horário da manhã, a mulher do nobre cidadão cruzava o bairro quando viu um “vagabundo, que certamente bebera a noite inteira”, baixar as calças, exibir suas partes pudendas e se aliviar nas imediações. Uma agressão à moral e aos bons costumes.
O “coronel”, claro, não gostou da história e usou seu poder para conseguir a imediata remoção dos lupanares de Jaraguá. As raparigas foram transferidas para o distante bairro de Canaã e levaram consigo toda a sorte de beberrões, arrivistas, poetas e notívagos.
O sujeito que fez corar a dama da sociedade nunca foi identificado. Nem se sabe se sofreu algum tipo de punição exemplar.
(Fragmentos da matéria do jornalista Fábio Fujita publicada na revista Carta Capital de 7 de agosto de 2013).
segunda-feira, 8 de julho de 2013
OITENTA ANOS DE JOSÉ RAMALHO por Paulo Ramalho
Jovem - Ontem
- Sempre - Expoente
José é o sétimo dos onze filhos de nossos queridos e
inesquecíveis pais Benedita e Luiz Ramalho.
Nossa Mãe dos dezoito aos trinta e oito anos, naqueles vinte
anos, teve onze filhos.
Eu sou o décimo, oito anos nos separam.
Na infância e juventude essa diferença de idade é bem mais
acentuada que agora. Portanto poucos fatos daquela época ficaram gravados na
minha memória, a não ser umas férias que passamos na fazenda em União dos
Palmares, terra de nossa querida Mãe, com nossos queridos e também
inesquecíveis tios avos, Helena e João, ele tio de nossa Mãe.
Saiu cedo de Maceió para estudar em Viçosa, Minas Gerais, e
também passou grande parte de sua infância
e início de juventude, na casa de nossos tios Enedina e Joaquim , a quem
chamávamos cariosamente de Tio Juquinha, ele único irmão homem de nosso Pai.
Formado em Agronomia, pela Universidade de Viçosa, Minas Gerais, onde também se tornou
Mestre, e, posteriormente doutor pela Universidade de Indiana, nos Estados Unidos.
Nasceu em Maceió no dia 28 de maio de 1933, e casou no dia 19
de dezembro de l961, aos vinte oito anos de idade, com nossa querida cunhada
irmã Yê, com quem
vive até os dias de hoje.
Do casamento nasceram:
Renato Augusto em 28 de janeiro de l963,
Leonardo Saulo em 15 de março de 1965,
José Luiz em 20 de março de 1968, e encerrou com a americana
Melissa no dia 29 de abril de 1972, que além de sobrinha é quase filha, pois
passou muitas férias em nossa casa em Maceió.
Hoje com seis netos e prestes a bisnetos.
Há exemplo dos setenta anos de nossos irmãos Petrúcio, o
caçula Quico, e os noventa anos de nossa irmã primogênita Suzel, carinhosamente
chamada de Dé, termino com os versos do filósofo espanhol Miguel Unamuno que
diz:
Alarga a porta pai,
porque não posso passar.
Fizeste-a para as crianças,
e eu cresci a meu pesar.
Se não me alarga a porta,
diminui-me por piedade.
Volta-me àquela idade,
em que viver é sonhar.
Beijo no coração de todos e fiquem com Deus.
Lourdinha in memória, Paulo, filhos, noras e netos.
sábado, 6 de julho de 2013
ENCONTRO - 5-jul-13
REUNIÃO DOS MENINOS DA AVENIDA na
FÊNIX : Paulo e Quico Ramalho, Nequito Fragoso, Lelé, Guilherme Braga,
Waldo Wanderley, Marden Bentes e Cuca Nonô.
Muita conversa boa. Melhor história, contada por Marden Lima Bentes, confirmada por Guilherme, presente:
DJAVAN antes de seu apogeu artístico trabalhava na firma de Ricardo e Guilherme Braga, uma distribuidora de revista, nos anos 70. Anos mais tarde, ele fez uma apresentação no estádio Trapichão lotado em Maceió, e os irmãos convidados em lugar especial. No meio do show, Djavan fez uma pausa para agradecer: " Se não fossem esses irmãos aqui, Ricardo e Guilherme Braga, eu não seria a expressão nacional que sou hoje. Pois era empregado deles, e eles me pagavam tão mal que tive sair para fazer minha vida no Rio de Janeiro, senão até hoje continuava aqui em Maceió".
MAIS UMA CONTRIBUIÇÃO DOS MENINOS DA AVENIDA PARA CULTURA NACIONAL...
Muita conversa boa. Melhor história, contada por Marden Lima Bentes, confirmada por Guilherme, presente:
DJAVAN antes de seu apogeu artístico trabalhava na firma de Ricardo e Guilherme Braga, uma distribuidora de revista, nos anos 70. Anos mais tarde, ele fez uma apresentação no estádio Trapichão lotado em Maceió, e os irmãos convidados em lugar especial. No meio do show, Djavan fez uma pausa para agradecer: " Se não fossem esses irmãos aqui, Ricardo e Guilherme Braga, eu não seria a expressão nacional que sou hoje. Pois era empregado deles, e eles me pagavam tão mal que tive sair para fazer minha vida no Rio de Janeiro, senão até hoje continuava aqui em Maceió".
MAIS UMA CONTRIBUIÇÃO DOS MENINOS DA AVENIDA PARA CULTURA NACIONAL...
terça-feira, 19 de março de 2013
COMO CONSEGUI AMOLECER... por Paulo Ramalho
COMO CONSEGUI AMOLECER O CORAÇÃO DE
UM GERENTE, ZELOSO, EFICIENTE, DURÃO, DO BANCO DO BRASIL, E POETA NAS HORAS
VAGAS.
Em 1981, trabalhava
no escritório de uma usina de açúcar em Maceió, que operava na Agência do Banco
do Brasil em Atalaia, jurisdição da indústria, e tinha como gerente Jader
Tenório.
Os financiamentos de
entressafra já estavam devidamente aprovados com os respectivos cronogramas de
liberação.
O ideal para o
Banco, era liberar em sua totalidade, quando da aprovação, mas......
Fui convocado por um
dos Diretores, para ir ao BB-Atalaia, solicitar ao Gerente, uma antecipação de
liberação, pois os compromissos daquela semana estavam totalmente descobertos.
Fui a Atalaia,
apresentei o problema ao Gerente, que de
imediato falou da impossibilidade, pois estava com uma fiscalização
realizada pelo Sr. Barroso, fiscal do Banco, caso ele finalizasse a
fiscalização até o final da semana, ele liberaria.
Eu sabia que não
havia impedimento, uma vez que a
fiscalização é realizada de determinada data para traz, e o Gerente tinha total
autonomia para liberar, caso houvesse alguma irregularidade, a canetada seria
na próxima fiscalização.
Mas, prudentemente
não insisti, porque ele poderia dizer que como não havia liberação prevista
para a semana, não iria liberar, ai fechava o tempo.
Voltei à Maceió e
disse ao Diretor que o Gerente estava irredutível, então ele me pediu que
voltasse no outro dia para insistir, porque não havia recursos nem para o
pagamento do pessoal.
Fui para casa e me
isolei no gabinete escrevi o verso que segue, e ao chegar logo cedo ao
escritório, pedi a telefonista que fizesse uma ligação com Jader Tenório, que
ao ouvir disse que pedido feito em verso a um poeta é impossível negar.
Numa
semana tão decisiva,
Exigindo
de nós todo arrojo,
Depender de JADER nos tranqüiliza,
Nos preocupa é depender da saída do
Barroso.
(29.07.1981)
Em função desse
verso, desencadeou os a seguir, cronologicamente apresentados:
Meu caro Paulo
Ramalho,
Eu gostei do seu
repente.
Sua glosa me
enrolou,
e comoveu ao
Gerente,
pois pedido feito em
verso,
não há poeta que
agüente.
Pensei que Ouricurí,
Não precisava de
ajuda,
Mas vejo que a situação,
está um Deus nos
acuda,
a coisa está mais
preta,
que consciência de
Juda.
Tenho mesmo que
agir,
com excesso de
atrevimento,
passar por cima de
tudo,
e amenizar um
sofrimento,
e dizer para você,
que amanha venha
ver,
o dinheiro do
pagamento.
Diga ao compadre
Adelmy,
João Cordeiro e
Bastião,
que eu gosto de
ajudar,
dentro da
programação.
Quando eu nego um
pedido,
já está tudo fudido,
e não tem jeito mais
não.
(Jader Tenório)
Vou findar sendo
poeta até jeitoso,
Se toda vez que para
o JADER telefonar,
Quando da estada do
Barroso,
Ser obrigado a fazer
verso e rimar.
Fiquei totalmente
humilhado,
Diante de sua
sabedoria,
Devia ter ficado
calado,
E não bulir com quem
não devia.
Não o conhecia como
poeta matreiro,
Sabia que era
gerente eficiente e malicioso,
Que não querendo
liberar o dinheiro,
Usou o nome do
Barroso.
Mas a consciência
doeu,
E ao ouvir a minha
rima,
De imediato cedeu,
Ajudando a folha
semanal da Usina. (Paulo Ramalho 30.07.1981)
Meu grande Paulo
Ramalho,
Foi boa sua
interferência,
Cantou-me em Poesia,
e eu perdi a paciência,
Caí na sua enrolada,
A parcela foi
liberada,
Viva a sua
inteligência.
Você pegou o meu
fraco,
e me enrolou pode
crer,
Fez verso simples e
profundo,
Tentado me
convencer.
Disse que eu era
matreiro,
Seu enrolão verdadeiro,
Cabra matreiro é
você.
Notei que você é
vivo,
Calculista e
perigoso,
Trambiqueiro e
enrolão,
Meio vigarista e
manhoso,
E vem prá cima de
mim,
Querendo botar
assim,
Toda culpa no
Barroso.
Toda essa
esculhambação,
É para você
aprender,
Que com poeta
ninguém brinca,
Só que eu brinco com
você.
Prá Adelmy e João,
Zé Pontes e Bastião,
Mando tudo a
P.Q.P.
(Jader Tenório)
La vem eu novamente,
Com minha rimação,
Não deve ser coisa
diferente,
Só pode ser
antecipação de liberação.
Espero que desta vez
não seja moroso,
E diga logo se
libera ou não,
Lembre-se que não
pode mais dá desculpa do Barroso,
Porque ele já
terminou a fiscalização.
Como amigo quero me
desculpar,
Mas não tenho culpa
não,
É que o infeliz do
Barroso,
Só rima com manhoso,moroso
e não com espertalhão.
Voltando ao assunto
da liberação,
De acordo com o
cronograma de custeio,
Somente poderemos
meter a mão,
Mais ou menos daqui
há um mês e meio.
Porém como gerente sei que tem autonomia,
Como pessoa grande
coração,
E arranjará um jeito
de nos tirar dessa agonia,
Dando em nós mais
esse empurrão.
(Paulo Ramalho
04.08. 1981)
Estou para você telefonando,
Neste final de
agosto,
Para saber como
estão andando,
As liberações dos
financiamentos por nós proposto.
(Paulo Ramalho
21.08.1981 )
Se realmente for
poeta,
Já tem a minha
resposta,
Caso contrário não
tem outra alternativa,
A não ser a de comer
o que gosta.
(Paulo Ramalho 28.08.1981)
Maceió, 07/03/2013
Paulo Ramalho
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